quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

That's it.

É engraçado como sossegamos quando estamos com quem gostamos, mas é parvo quando estamos longe de pessoas que nos são igualmente especiais. Natal é sempre Natal, Família é sempre Família e Amigos são sempre Amigos. Cada um no seu lugar, cada um especial à sua maneira.

Tenho saudades da Mafalda; sempre com a sua personalidade forte em acção, a que horas for, em que momento for. Se está bem nota-se, se está mal também; tenta disfarças às vezes, mas não consegue. Está nela! É-lhe impossível controlar-se (é daquelas pessoas que para jogar ao "desconfia" nunca dá! A cara incrimina-a sempre, sempre...). Gosto dela assim. Claro que tem dias não é? Como toda a gente! Já me chateei com ela a sério, e não é nada bom, nada mesmo nada. A olhar pro telemóvel de vez em quando, a pensar de vez em quando se o que ela pensa de mim continua o mesmo, a pensar se não tem saudades minhas, a pensar se ela não sabe que eu estava a morrer de saudades dela, da maneira de ser dela, do jeito, das expressões, dos risos, das "achegas" quando estão disparates em acção da minha parte. Depois a minha mãe todos os dias a perguntar se já estava bem com ela ainda me fazia desesperar mais. Parecia vício, precisava-a no "sangue".. credo! :) Custou, mas passou.

Tenho saudades do João... aquele rapaz que está sempre lá, que ouve, mesmo quando não gosta do que ouve; que respeita, mesmo que lhe custe. É a pessoa que mais se queixa do meu mau feitio (por vezes mesmo impossível de aturar), mas é a pessoa que mais me tem surpreendido nos últimos tempos. De tudo isso e de muito mais.

Tenho saudades da minha "quase-irmã" Inês. Temos a vida infantil toda em comum, sempre. Crescemos juntas, mas há que tempos que não estou com ela, maaaaaaas... amanhã já vou estar!!!! Que bom...

Tenho saudades da Ludmila... outra minha amiga que o feitio também não é pêra doce, mas que tem com cada saída mais correcta de mim às vezes que fico sem saber como reagir. Já me safou de muitas "mini-depressões parvas" com a sua "brutalidade" a falar. Mas gosto dela, bastante. Embora possa não lho demonstrar.

Tenho saudades do Celso. "Ah e tal só porque tem família longe, vai-se do nada rapidamente e só volta dali a não sei quanto tempo". Não devia ser assim!!! Que massada... Super-calmo. Maneira de o descrever. Mas nem sempre é o que demonstra; na maioria das vezes passa a maior calma do mundo, mesmo podendo a cabeça dele estar a andar a mil à hora! E a calma dele acalma. É tanto.

Tenho saudades da Vanessa. É tão ela, tão Vanessa. Maneira de ser também especial, mas tão dentro do meu regime de "boa onda", fantástica onda! Gargalhadas inesquecíveis também... Tempos bons que já lá vão, e que vão voltar, AH POIS VÃO!

Tenho saudades da Mariana. Meu bem tão precioso...um olhar vale tudo! Nada mais a dizer dela.

E do Flávio, sempre com as brincadeiras parvas. Mas há momentos dele que tenho orgulho de só eu conhecer. Sempre presente.


Tenho saudades de muita coisa. Amo-vos amigos. Amo-vos com a certeza que não darei talvez a uma pessoa que um dia esteja do meu lado como suposto "homem", "marido", "conjuge", seja lá o que for! Os meus amigos, eu amo. O resto, não sei. Familiares..nem preciso referir o amor, está implícito e sempre vivo.

Saudade, é a palavra ideal pra descrever o que sinto.
Mas estou com a pessoa que mais vontade dá de estar, agora mais que nunca, mais não posso pedir.
That's it!
Feliz Natal.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Forever and a day

Hoje eu tenho a certeza que há pessoas que vêm e ficam para sempre.
Tenho a certeza que dê a vida as voltas que der, e sim a vida dá com cada uma, há pessoas que estão marcadas. E bem marcadas. Momentos, sorrisos, situações embaraçosas, situações cómicas, momentos menos bons, momentos tristes...mas estive sempre acompanhada; tanto lado a lado a cada passo real que dei, como acompanhada no coração.
...
Tenho principalmente a certeza que há pessoas que vão partir-me da vista mas nunca nunca da memória. Sei isso; as pessoas zangam-se, morrem, fogem... tantas formas de isso acontecer. Mas enquanto for capaz de raciocinar logicamente sei que jamais, mas jamais, esquecerei.

Isto soa tão estúpido e ao mesmo tempo cómico, mas nunca tiveram a sensação de que sentem as coisas pelo que alguém que vos é muito importante passa? Pois bem, senti isso hoje. Alterações de humor repentinas, estúpidas e agressivas mesmo (com quem nao devia, sempre a mesma coisa) e depois... um telefonema. É incrível...e isto arrepia-me seriamente, e dize-lo era uma estupidez medonha quando o senti. Mas senti.
Se sou maluca? Talvez.
Mas sei que sou a fotocópia de uma pessoa...uma pessoa que mais tarde ou mais cedo não está aqui para me orientar. Senti isso...entrou friamente, e acomodou-se cá dentro como se fosse um pré-aviso: "já começou a sério e eu não suporto isto, mas vou suportar porque quero que assim seja!"

A tua coragem vai passar gerações e gerações, não te vou falhar. Seja daqui a quanto tempo for.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Dia não

Hoje foi um dia particularmente estúpido. Foi um dia em que passei o tempo a querer ser omnipresente, omnipotente e eu sei lá que mais...
Tive vontade de me pôr dentro de um autocarro e ir para longe, para o pé de quem me preocupa acima de tudo neste momento; mas ao mesmo tempo sentia-me bem ao pé de quem estava, de quem olha por mim todos os dias ultimamente. Apetecia-me um abraço e um aperto de mão, e fi-lo tão espontaneamente, tão de repente, e soube tão bem.
Há dias em que não vale a pena tentar seja o que for para estar bem porque basta passar esses dias ao pé de quem gostamos, que os nossos amigos acabam por nos dar uma volta de 180 graus e fazer-nos ver que quando estamos juntos, estamos tão bem que o "mundo dos horrores" acaba por desaparecer um bocadinho, durante um tempo.
É por estas e por outras que tenho vontade de agradecer ao Mundo os amigos que tenho.
Às vezes estou estúpida ou aneurada demais para tal, mas mesmo assim não deixo de o saber ou sentir.

Hoje não foi um dia fácil, mas amanhã vai ser tão melhor!! Mas só porque vou estar com eles.

domingo, 14 de dezembro de 2008

...

Um dia vou mesmo ser feliz.
E ainda há quem me mate devagarinho, ah pois há!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Saudade

Gostava de voltar a ver-te. Mesmo num dia de chuva, quase impossível de se ver um palmo em frente à cara. Mesmo num dia tórrido em que o respirar se torna ofegante de tão seco que é o ar. Gostava. Sabes que foste sem um pré-aviso; sem nada... Custa pensar numa pessoa que nos foi tanto e que de um momento para o outro, passou a ser nada; mas nada no sentido em que desapareceu da vista, deixou de ser palpável, deixou de ser real. Mil e uma vezes seguidas e constantes que fico a pensar em ti, se já vês a nossa vida programada, se já vês as coisas que mais tarde nos vão acontecer, SE TENS MÃO NISTO TUDO - e esse ponto interessa-me e põe a minha curiosidade completamente eufórica e inquieta - se já sabes o que vai acontecer de hoje em diante (e se tal acontece, se te ris, choras, gritas ou ficas calmo). Tanta coisa que penso de ti! Já cheguei a pensar mesmo que se quando erro estás a ver; e se vês depois o que passo a seguir por errar...as consequências. Mas quando imagino isto também te imagino de braços cruzados a ver-me "aprender". Não tinhas feitio de ajudar quando sabias que "o justo" já estava em execução. Tenho saudades tuas. Sinto a tua falta. Queria só mais um abraço e só mais um sorriso. Só para me acalmar e sossegar. Queria uma certeza que estás por aí a olhar por mim, por nós. Mas se pudesse ter a certeza disso... não sei se de facto queria saber. Apesar de tudo... sei que estás mas ao mesmo tempo não estás. Gosto de ti, R.
[1987-2006]

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dia sim

Hoje dei por mim a pensar se gostaria de algo como isto...um blog. Ou se gostaria, se não gostaria, odiaria, ou até adoraria desde o primeiro momento em que o meu objectivo aqui se fizesse sentir um bocadinho em mim... É um objectivo não delineado (de forma alguma), é pessoal e para ser sincera acaba por ser também inexplicável. Há dias e dias, por isso, e por muito mais, vai dar para perceber o porquê de ser inexplicável. Hoje é dia sim por isso vou jogar forte nisto. Pode acabar hoje ainda, amanhã, ou daqui a tempo incerto. Não sei. Nem quero tão pouco saber. Estou a experimentar uma coisa nova, isto. Já é qualquer coisa.