domingo, 31 de maio de 2009

"2009 - "a vida ensinou-me a dizer adeus às pessoas que amo, sem tira-las do meu coração"

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ora bem, aqui estou eu, com a minha vida acabadinha de ter dado uma volta de 180 graus. Mas estou aqui de corpo e alma para fazer por mim e por quem mais achar que merece (a lista já tem uma meia dúzia de nomes...até agora).
Nem todos os dias são dignos de ser relembrados, nem todos os dias são merecedores de ser tão bons ou tão maus, conforme. Mas vendo bem a coisa acho que nem todas as pessoas merecem qualquer coisa, seja ela boa ou má. Só tenho pena que muito boa gente não fique cá para contar a história; e o outro tipo de pessoas...as más, ficam e ficam e ficam. Tenho vários exemplos de ambas as coisas, exemplos esses que cada vez me retraem mais interiormente. Mas quem sou eu para ter qualquer tipo de "achar" que pese no mundo?? Ninguém. Sou mais um bichinho telecomandado pela sociedade.

O Meu nome é Ana. Ana Margarida.
Tenho Amigos que me tratam por Margarida, outros por Ana, outros por alcunhas... Basicamente Sou a Ana Margarida, o resto do nome não interessa (o que não significa que não carregue um orgulho cada vez maior com o passar dos dias, muito pelo contrário).
Tenho 21 anos e sinto-me uma miúda. A tomar decisões, a chegar a casa a horas que não deviam ser as supostas, a discutir com familiares (maioritariamente a vítima é a mãe, vá-se lá saber porquê) exactamente com os mesmo argumentos e as mesmas formas de quando o fazia com 13 anos; pois é, é assim. Sinto-me miúda com algumas responsabilidades dos "grandes". Responsabilidades cada vez maiores e que me levam à loucura às vezes. Espero um dia poder dizer "sou uma mulher responsável por mim e pelo que faço e consciente dos meus actos", mas será que vou mesmo dizê-lo ou pensar dizê-lo um dia?? Não sei, vou esperar pra ver (que remédio mais tinha??). No entanto sei que a maioria dos grandes feitos da minha vida foram feitos ou resultado de actos inconscientes!! É verdade! (Estarei a tornar-me incoerente ou contraditória? Talvez...mas é mesmo isso)!

Sou filha de gente que me orgulho cada vez mais, neta de quem o orgulho já não cresce mais, se é que há limite, porque se não existe limite o orgulho já vai no "infinito e mais além". Bisneta das melhores pessoas que podia haver mas só porque fizeram os meus avós, as pessoas que são ou foram e por consequência terem educado e construído aqueles a que eu hoje chamo "Pais". Os Meus Pais.
Os Meus Pais são qualquer coisa. São...a surpresa diária; o conjunto de acções que às vezes odeio, o conjunto de atitudes que às vezes não compreendo, o conjunto de "ralhetes" que não tenho capacidade de suportar, o conjunto de homem e mulher que me dão força todos os dias, são o amor que me deram, o testemunho vivo que o amor existe. São aquilo que procuro ser um dia e que procuro dar também a alguém um dia.

É precisamente numa pessoa da família que centro esta corrente de pensamentos.
Julgo que já todas as pessoas tiveram acesso a uma relação com uma pessoa que surpreende até ao último dia...se não tiveram eu sou da opinião que é uma coisa que vai acontecer, tem que acontecer, é um "anda p'ra frente sempre que te quiserem empurrar p'ra trás". Nem mesmo no último dia, nas últimas horas foi capaz de me dizer o que ia acontecer, ou o que previa acontecer, só pra não me magoar, só pra não me ir abaixo, quando no fundo já estava eu e ela completamente no "fundo do poço". (...) Podia estar horas agora aqui, mas eu só quero pôr uma "mensagem" no meio disto tudo a quem lê o meu blogue. Essa mensagem é provavelmente das coisas mais estúpidas e insignificantes que possam ser ditas num blog, mas só queria que as pessoas fossem mais próximas o suficiente para tomarem conta umas das outras. (Eu não disse que era estúpido??).

O motivo de eu querer passar essa mensagem deve-se ao simples facto de eu não ter dado um único abraço sentido à única pessoa que realmente posso dizer que amei do início ao fim da vida dela. E é isto...

O Meu nome é Ana. Há quem me chame Margarida......